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A nova Lei dos Combustíveis, conhecida como “Lei do Combustível do Futuro”, que foi sancionada no dia 8 de outubro, pode aumentar o percentual de etanol na gasolina de 27% para 35%, segundo o vice-presidente Geraldo Alckmin.
Ele afirmou na manhã de terça-feira (22) que, dentro da Nova Indústria Brasil (NIB), há também a preocupação com a mobilidade verde, o que estimulou a indústria automotiva a anunciar R$ 130 bilhões de investimentos no Brasil.
A 92FM conversou com Gabriel Reis, empresário do ramo de combustíveis de São João da Boa Vista, para entender como o comércio recebeu essa notícia e se, de fato, algo será alterado na dinâmica entre postos e distribuidoras.
Gabriel afirma que, na prática, não foi necessário promover mudanças na sua logística, apenas readequar os métodos de avaliação da qualidade do combustível, já que o parâmetro também mudou.
O consumidor, que foi pego de surpresa por essa notícia, naturalmente ficou preocupado com eventuais danos que o carro possa sofrer, ou uma possível baixa no desempenho do motor.
Quanto a esses pontos, Gabriel garante que, pelo menos, os carros flex não devem ser afetados; apenas modelos mais antigos ou importados podem enfrentar problemas, já que não possuem motores adaptados para lidar com o etanol.
Por fim, questionamos o empresário sobre sua perspectiva para o futuro do mercado de combustíveis no Brasil.
Ele diz que, pelo ponto de vista ambiental, o caminho parece promissor. Segundo Gabriel, o governo parece estar interessado em reduzir as emissões de gás carbônico geradas pelos combustíveis fósseis, e que isso já pode ser considerado “o futuro”.
A Petrobras anunciou na quinta-feira passada (19) que irá reduzir em R$ 0,12 (4,09%) o preço médio da venda de gasolina tipo A para as distribuidoras, que passará a ser de R$ 2,81 por litro. A medida está em vigor desde sábado (21).
Matéria publicada em 24 de outubro de 2024.