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São João da Boa Vista já registrou 80 casos de dengue em 2024, sendo 69 só em janeiro. Isso representa uma alta de mais de 2.300% em relação ao mesmo período de 2023, quando a cidade registrou somente três casos da doença no primeiro mês do ano. Os números são da Vigilância Epidemiológica.
Os bairros com mais casos confirmados em 2024 são Jardim Jacarandás e Resedás: somados, são 20 registros nessas regiões. Por isso, a Vigilância Ambiental iniciou na quinta-feira (08) a nebulização nas casas localizadas nesses dois locais, conforme destaca a chefe de Serviços de Vetores e Zoonoses, Michele Santamarina.
Antes da nebulização nos dois bairros, os agentes da vigilância visitam as residências e dão as orientações necessárias aos moradores sobre o inseticida a ser aplicado.
Já nos outros bairros onde há casos confirmados, a vigilância de São João da Boa Vista faz uma busca ativa por novos registros e trabalha no combate de criadouros.
Apesar dos números altos, as autoridades não consideram que haja uma epidemia de dengue na cidade e nem que a situação seja de emergência. No entanto, o cenário preocupa, uma vez que novos tipos de vírus têm surgido na região, como explica a especialista.
Diante do cenário atual, as autoridades reforçam a importância de eliminar os criadouros para evitar que o mosquito se prolifere. Michele Santamarina aponta que em São João da Boa Vista os chamados materiais modificáveis tem sido os principais focos de criadouros do mosquito Aedes Aegypti.
Michele Santamarina relata que muitos moradores não permitem a entrada dos agentes para a realização da nebulização ou para combate de criadouros. Ela faz um apelo para que seja permitida a entrada dos profissionais e reforça as orientações para combater o mosquito.
Conforme noticiamos na quinta-feira (08), a dengue é causa de preocupação na região e em todo o país. Em Vargem Grande do Sul, o número de casos neste início de 2024 já superou os registros do ano passado inteiro.
São Paulo é o segundo estado com mais casos confirmados em 2024, com cerca de 62.000. Por isso, o governo estadual liberou R$ 200 milhões aos municípios para o combate à doença e criou um Centro de Operações de Emergências.
Reportagem publicada em: 09/02/2024