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A última sessão da Câmara de São João da Boa Vista (37ª), realizada na segunda-feira (25), gerou conflitos entre articuladores políticos da atual e da futura gestão do município.
O projeto que abriria votação para reajuste do salário do prefeito, sem atualização desde 2013, foi retirado de discussão pelo presidente da Câmara, Carlos Gomes.
A decisão, tomada mesmo com a presença do Sindicato dos Servidores Públicos e do prefeito eleito Vanderlei na sessão, foi interpretada pela futura gestão como uma manobra política para postergar a votação para o próximo ano.
Assim, o reajuste de mais de 70% no salário atual — que hoje é pouco menos de R$ 14,3 mil — seria aprovado durante o mandato de Vanderlei.
Conversamos com Carlos Gomes, que explicou o motivo do adiamento da votação. Ele exigiu que a resposta em áudio fosse transmitida na íntegra, e assim foi feito, com o conteúdo dividido em duas partes.
“Esse processo (…) foi julgado inconstitucional”, afirma o presidente da Câmara para justificar a retirada da pauta. Ele aponta que a elite dos servidores públicos mais antigos seria diretamente beneficiada pelo aumento.
Carlos também afirmou que não pretende colocar o projeto em votação até o final deste ano.
“Não é o momento de se pensar em um aumento nessa proporção. (…) Eu não vou colocar em votação, acho que não é legal”, explicita o vereador, que sugere que o trâmite do reajuste seja realizado na próxima gestão, que começa em 2025.
O jornalismo da 92FM tentou contato com a equipe do prefeito eleito Vanderlei para obter seu posicionamento sobre o tema, mas não recebemos resposta até o fechamento desta edição.
Também não conseguimos a fala do Sindicato dos Servidores Públicos devido ao horário de atendimento.
Em caso de retorno em qualquer um dos casos, a matéria será atualizada.
Matéria publicada em 28 de novembro de 2024.