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Um comerciante de Pirassununga e seu filho acusam a Guarda Civil Municipal (GCM) de agressão e ameaça de morte após uma discussão de trânsito com um agente de segurança pública.
O caso ocorreu no último domingo (23), nas proximidades da base da corporação, no centro da cidade.
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Segundo Marlon Max Pereira, de 50 anos, seu filho, Rhuan Max Pereira, de 23, teria se desentendido com um guarda municipal que estava de férias e sem farda, devido a uma falta de sinalização em uma rotatória.
O comerciante alega que o agente teria exibido uma arma e obrigado o jovem a parar, o que o fez suspeitar de uma tentativa de assalto, pois transportava R$ 5,7 mil em dinheiro.
Assustado, Rhuan dirigiu-se à base da GCM para pedir ajuda, momento em que a confusão teve início.
Ainda de acordo com Marlon, ao chegarem ao local, pai e filho foram cercados por cerca de 10 guardas e agredidos.
No boletim de ocorrência, o comerciante relatou que um subinspetor aplicou um golpe de mata-leão e o algemou. Já imobilizado, ele teria recebido um soco de um guarda, que resultou na quebra de dois dentes.
Além disso, pai e filho afirmam ter sido ameaçados de morte enquanto recebiam atendimento no pronto-socorro.
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De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela GCM, Rhuan conduzia um Volkswagen Golf quando se envolveu em um acidente com um agente de segurança pública.
A corporação informou que, em determinado momento, o motorista passou a fazer ligações alegando que sua vida estava em risco. Pouco depois, os pais do jovem chegaram ao local exaltados e exigindo explicações.
Segundo a GCM, foi necessário conter Marlon com o uso da força para evitar que ele fosse detido por desobediência. Pai e filho receberam voz de prisão e foram encaminhados para a viatura policial.
Um dos guardas afirmou ter sido agredido por Marlon com um soco no rosto e relatou ter recebido ameaças de morte. O agente realizou exame de corpo de delito, que constatou lesão corporal.
A Polícia Civil registrou o caso como resistência, lesão corporal, desacato e ameaça.
Em nota, a Secretaria Municipal de Segurança Pública informou que a ação dos agentes seguiu os protocolos legais para a preservação da ordem pública e que a conduta dos envolvidos está sob investigação.
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Matéria publicada em 25 de março de 2025, às 12h14.