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O presidente da Câmara de São João da Boa Vista, Bira (MDB), concedeu uma entrevista exclusiva à rádio 92FM durante o intervalo da 3ª Sessão Ordinária, no dia 10 de março, para comentar a decisão judicial que determinou a cassação de sua chapa e, consequentemente, de seu mandato.
A sentença, publicada no domingo (9) no banco de dados do Tribunal Regional Eleitoral, aponta que o MDB cometeu fraude eleitoral ao não cumprir a cota de gênero de 30% nas eleições de 2024.
Luís Carlos Domiciano, conhecido como Bira, afirmou ter recebido a notícia com surpresa, mas demonstrou confiança de que ele e o partido conseguirão reverter a decisão ao longo do processo, que pode se estender por mais de um ano.
A denúncia que levou à cassação da chapa foi apresentada pela célula municipal do Partido Liberal (PL), liderada pelo ex-vereador Carlos Gomes, que presidiu a Câmara antes de Bira.
Sobre esse ponto, Bira mencionou que, apesar de já ter apoiado Carlos Gomes para a presidência da Casa, a relação entre os dois foi rompida em 2022. Segundo ele, o grupo representado por Gomes estaria insatisfeito com os resultados das últimas eleições.
Ainda no domingo, Rosiane Giollo, candidata a vereadora pelo MDB e peça central na denúncia sobre fraude na cota de gênero, utilizou suas redes sociais para se defender.
Ela negou ter conhecimento da situação que levou à sua inelegibilidade e acusou o MDB de machismo, afirmando que o partido não a apoiou diante das dificuldades enfrentadas durante sua candidatura.
Até a última atualização dessa reportagem, o MDB ainda não havia dado entrado no recurso que contesta a decisão do juiz André Acayaba de Rezende.
Matéria publicada em 11 de março de 2025, às 11h47.