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O ex-procurador da República e coordenador da Operação Lava-Jato, Deltan Dallagnol esteve em São João da Boa Vista nesse sábado (24).
O também ex-deputado concedeu uma entrevista a 92FM, na qual conversamos sobre sua carreira no Ministério Público e na Câmara de Deputados, além de temas referentes ao período eleitoral que transpassa por esse ano de 2024.
O fim da Operação Lava-Jato, o que podemos considerar o maior embrião do trabalho de Dallagnol, surpreendeu a população brasileira, em especial após a declaração do então presidente Jair Bolsonaro em 2021, de que a operação havia acabado pois “não havia mais corrupção no governo”.
Dallagnol faz observações sobre essa fala, apontando “falta de contexto” e alega que a Operação foi barrada quando o Congresso Nacional impediu a prisão em segunda instância.
Muito se fala na mídia sobre a atuação do PCC nas eleições municipais de 2024, e como as forças públicas de segurança e de direito estão buscando minimizar o impacto dessas ações.
O chefe do Centro de Inteligência da Polícia Militar do Estado de São Paulo, coronel Pedro Luís de Souza Lopes, por exemplo, afirmou nesta quinta-feira que a atuação do PCC nas eleições é “muito maior do que imaginava“.
Quanto a essa realidade, Deltan declarou que isso não é novidade, que o PCC financia a entrada de profissionais alinhados à organização nas esferas de segurança e política, e citou casos recentes em São Paulo como a Máfia das Creches.
Hoje, Dallagnol não possui papel ativo no Ministério Público, já que solicitou sua exoneração quando saiu como candidato a deputado federal em 2022.
Também não atua mais na Câmara após ter seu mandato cassado em junho de 2023.
Ao fim da Operação Lava-Jato, pelo menos 25 bilhões de reais foram devolvidos aos cofres públicos por políticos e empresas que desviaram verba, principalmente em ações de infraestrutura e movimentações econômicas da Petrobras.