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A CPI que apura a atuação de Miguel Silveira de Moura Junior na Prefeitura de São João da Boa Vista realizou, na tarde desta quinta-feira (5), mais uma reunião. O encontro tinha como objetivo, mais uma vez, ouvir o próprio Miguel. Porém, pela terceira oportunidade, ele não compareceu à Câmara Municipal.
Com isso, a Comissão marcou para o dia 20 de agosto a data de entrega do relatório final, que será feito pela vereadora Aline Luchetta. Caso algum membro discorde da forma como o relatório foi redigido, pode escrever um novo, em forma de recurso. Esse recurso seria colocado em votação entre todos os 15 vereadores da câmara, não somente pelos membros da CPI. Se for aprovado, o recurso é inserido na documentação que será enviada para análise do Ministério Público, órgão responsável por decidir se houve algum tipo de crime na maneira como Miguel Silveira de Moura Junior atuou na prefeitura de São João da Boa Vista.
Ainda na reunião de ontem, os vereadores questionaram se a Comissão recebeu as listas de presença e atas de reuniões das quais Miguel teria participado no Departamento de Saúde. Os dois documentos tinham sido pedidos, inicialmente, no dia 14 de julho, e um novo pedido foi feito na reunião da última segunda-feira (2). Entretanto, a Secretaria e o Setor Jurídico da Câmara afirmaram que esses documentos não constam no Departamento de Saúde.
Por último, houve um debate entre o membro da Comissão, Junior da Van, e o presidente Carlos Gomes sobre a postura de Marcelo de Paula, ex-diretor de Meio Ambiente e autor das denúncias que originaram a CPI.
Junior chegou a pedir que Marcelo fosse ouvido novamente pela comissão para esclarecer o conteúdo de um áudio divulgado nas redes sociais. Nas gravações, o ex-diretor de Meio Ambiente cita o nome de seis vereadores numa suposta negociação para continuar no cargo na prefeitura. Junior garante que não pressionou a prefeita Teresinha a manter Marcelo de Paula na administração.
Carlos Gomes decidiu que não havia necessidade de ouvir Marcelo novamente, o acusando de ter mentido. Isso porque nos depoimentos à Câmara, o ex-diretor afirmou que não tinha interesse em permanecer no cargo. Gomes considera que a denúncia feita por Marcelo estava ‘viciada’ e maculou o processo da CPI.
Portanto, a ‘CPI do Miguel’ aguarda somente a confecção do relatório final para concluir os trabalhos.