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Caso de bullying em São João da Boa Vista levanta debate sobre homofobia e incentivo ao suicídio - 92FM São João

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Caso de bullying em São João da Boa Vista levanta debate sobre homofobia e incentivo ao suicídio

Uma denúncia de bullying, cyberbullying, homofobia e incentivo ao suicídio em uma escola de São João da Boa Vista no final de fevereiro trouxe à tona o debate sobre o comportamento de crianças e adolescentes neste início de ano letivo.

 

Ódio na juventude

 

Bullying pode gerar traumas que duram uma vida toda. Imagem: Pexels.

O caso foi relatado à equipe de jornalismo da 92FM por familiares da vítima, um aluno do Ensino Fundamental II do Colégio COC, que teria sido assediado virtualmente por colegas de sala em um grupo de WhatsApp.

As mensagens no grupo apresentavam um tom agressivo, com pelo menos dois jovens constrangendo a vítima publicamente. Além disso, em conversas privadas, enviaram áudios incentivando o aluno a tirar a própria vida.

Em um dos textos do grupo, uma aluna manda Gabriel (nome fictício) enfiar uma faca nas partes íntimas e questiona se ele já morreu, pois não havia visualizado sua mensagem. Em seguida, ela afirma que “é o ciclo da vida, todo mundo nasce e morre”.

Uma parte considerável dos outros membros repreende a atitude da menina, que sai do grupo logo em seguida, mas é colocada novamente.

Além disso, em mensagens privadas, um menino xinga Gabriel de gordo, gay e diz que ninguém gosta dele. Também diz que a vítima “faz catequese, fala que é de Deus, mas é um gay”, e segue as ofensas com vários palavrões.

Um dos áudios enviados pelo mesmo menino manda Gabriel “virar homem”, diz que contratou homens para estupra-lo e continua a sequência de palavrões.

A média de idade dos envolvidos é de 11 anos.

 

Escola agiu

 

Jaqueline Viana, gestora administrativa e pedagógica do COC, esclareceu que, embora os ataques tenham ocorrido fora do ambiente escolar, a equipe do colégio prontamente tomou medidas para solucionar a questão, convocando os responsáveis dos envolvidos para uma reunião presencial.

Ela também destacou que, desde o início de 2025, o COC tem intensificado ações para combater o bullying dentro e fora da escola.

“As famílias estão bem atentas, a equipe e os professores, porque a gente têm feito um trabalho bem intensivo […] de posicionamento como intolerantes ao bullying”, afirma Jaqueline. “Embora não tenha acontecido no ambiente escolar, […] sabendo da notícia, nós contatamos a família de todos os envolvidos e os atendemos pessoalmente”.

A gestora aponta que a psicóloga do colégio também foi acionada, e está sempre à disposição para colaborar em casos como esse.

Como medida para desestimular o bullying cometido dentro da unidade escolar, o aluno agressor é punido com uma suspensão de três dias letivos, além de ser orientado sobre suas atitudes.

 

Conselho profissional

 

O psicólogo Jarbas Capusso Filho, pós-graduado em psicopatologia e especializado em prevenção ao uso de drogas, explicou as diferenças entre bullying e cyberbullying, ressaltando a necessidade da união entre escola, pais e responsáveis para minimizar esse tipo de ocorrência em todo o país.

“O bullying é um conjunto de atos de violência física e psicológica, intencionais e repetidos, cometidos por um ou mais agressores contra uma determinada vítima. […] O cyberbullying acontece na esfera digital, mas muitas vezes, é até mais grave.”

O profissional aponta que vítimas de bullying costumam recusar voltar para o ambiente escolar, tendem a se isolar, têm falta de apetite, insônia, dor de cabeça, apresentam quedas no desempenho escolar e, em casos mais graves, atentam contra a própria vida.

A orientação de Jarbas é que, tanto para os responsáveis pela vítima, como para a escola, é necessário manter um canal aberto de comunicação, e também acompanhar o comportamento das crianças a fim de identificar sinais de violência sofrida ou estimulada.

 

Diretoria de Educação se posiciona

 

A Diretoria de Educação de São João da Boa Vista, apesar de não ter total autoridade sobre o caso por se tratar de uma escola particular, afirmou que todas as instituições de ensino do município desenvolvem atividades e projetos voltados para a conscientização sobre o respeito e a empatia.

Entre as ações, estão rodas de conversa e dinâmicas com os alunos, além do encaminhamento das vítimas para a rede de proteção social em casos mais graves.

No entanto, não há estatísticas oficiais sobre a incidência desse tipo de ocorrência na cidade.

 

Matéria publicada em 13 de março de 2025, às 11h36.

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