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O verão chegou, e com o aumento das temperaturas, o número de visitantes em piscinas públicas cresce consideravelmente.
Em São João da Boa Vista, os dados mais recentes (2020) mostram um acréscimo de 300 pessoas utilizando as piscinas comunitárias da cidade entre os meses de novembro e dezembro.
Quem pode, relaxa em sua própria piscina, mas os cuidados devem ser os mesmos em todos os espaços.
Piscinas são espaço de diversão, mas também de atenção. Imagem: Sociedade Esportiva Sanjoense.
No início de janeiro, um acidente foi registrado na piscina da Esportiva Sanjoanense, quando uma associada caiu próximo ao quiosque de alimentação durante a chuva e precisou de atendimento do SAMU.
A diretoria da sociedade informou que este foi o primeiro incidente que exigiu atendimento especializado e se colocou à disposição da sócia para qualquer eventualidade.
Embora a idade da mulher em questão não tenha sido divulgada, é sabido que, no caso de crianças, por exemplo, o risco de acidentes aumenta.
Um levantamento realizado pela Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (SOBRASA) apontou que 52% das mortes na faixa etária de 1 a 9 anos ocorrem em piscinas, de acordo com o boletim de 2019.
Para garantir maior segurança, a Lei nº 14.327/2022 estabelece uma série de requisitos para piscinas, incluindo aquelas localizadas em condomínios residenciais e comerciais.
As novas diretrizes têm como objetivo prevenir acidentes e proteger melhor os usuários. Entre as exigências, está a instalação de barreiras físicas de proteção, como cercas, muros ou grades, com altura mínima de 1,5 metros, além de portões equipados com fechaduras à prova de crianças. Também são obrigatórias placas de sinalização com instruções de segurança.
A legislação ainda exige dispositivos que evitem turbilhonamento, enroscamento de cabelos e sucção de partes do corpo, fatores que podem resultar em acidentes graves em piscinas.
Além disso, a lei responsabiliza os operadores, construtores e responsáveis pela manutenção das piscinas pelo cumprimento das normas de segurança, reforçando a necessidade de adequação às regulamentações estabelecidas.
Fontes: O Município, Revista Crescer
Matéria publicada em 14 de janeiro de 2025, às 11h
