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A Prefeita de São João da Boa Vista, Maria Teresinha de Jesus Pedroza, se mostrou insatisfeita com os resultados do Censo 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na semana passada.
Na visão da chefe do executivo, a cidade tem mais habitantes do que foi contabilizado. Teresinha justifica seu ponto de vista afirmando que muitos moradores não foram entrevistados durante a pesquisa.
“Desde quando nós recebemos os primeiros números, fizemos ofícios e questionamos. Infelizmente não foi um problema só de São João, todos os municípios fizeram a mesma reclamação. A gente fica triste porque sabemos que muitas pessoas não foram ouvidas. Esse número de São João da Boa Vista não é real.”
A Prefeita lembrou que os números do Censo 2022 influenciam na quantidade de investimentos que São João da Boa Vista pode receber. Agora, a chefe do executivo deve buscar outras fontes de recursos para a cidade, como emendas parlamentares.
“Estamos trabalhando junto ao Governo do Estado e o Governo Federal. O Censo é importante por conta de recursos do FPM (Fundo de Participação dos Municípios). Agora a gente tem que trabalhar, porque são números oficiais. Não estamos contentes nem satisfeitos.”
De acordo com o Censo do IBGE, São João da Boa Vista tem 92.535 habitantes: um aumento de 10,64% em relação ao último Censo, realizado em 2010.
Nós ainda não conseguimos contato com o IBGE para falar sobre os habitantes que não teriam sido entrevistados, conforme apontou a Prefeita Teresinha.
EVENTO NO RIO
No entanto, na última quarta-feira (28), autoridades do Governo Federal, do IBGE e outras entidades se reuniram no Museu do Amanhã, na cidade do Rio de Janeiro, e celebraram a conclusão do Censo 2022.
O Chefe da Assessoria Especial do Ministério de Planejamento, João Villaverde, disse que o Censo poderia estar com uma taxa de não resposta “bizarramente alta”, mas não está. Ele afirma que está no mesmo nível encontrado em outros países.
Villaverde ainda destacou que o Censo poderia não ter coberto toda a terra indígena Yanomami, mas cobriu. Podia estar também com menos dois milhões de pessoas que vivem em aglomerados subnormais, mas essas pessoas foram incluídas graças à campanha ‘Favela no Mapa’.
Reportagem publicada em: 03/07/2023